Aldeia dos Pequeninos

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Terça-feira, 30 / 11 / 10

A Educação Física e o Desenvolvimento Infantil

A aprendizagem e o desenvolvimento passam a estar inter-relacionados desde que a criança passa a ter contacto com o mundo. Na interacção com o meio social e físico a criança passa a desenvolver-se de uma forma mais abrangente e eficiente. Isso significa que a partir do envolvimento com o seu meio social são desencadeados diversos processos internos de desenvolvimento que permitirão um novo patamar de desenvolvimento.

A criança, por meio da observação, imitação e experimentação das instruções recebidas, vivência diversas experiências físicas e culturais, construindo dessa forma um conhecimento sobre o mundo que a rodeia.

Para que isso aconteça, o meio ambiente tem de ser constituir um desafio de modo a estimular o intelecto e a acção motora da criança. No entanto, a eficácia deste estímulo está inerente ao contexto afectivo em que o estímulo se insere. Portanto, é necessário sistematizar os estímulos, envolvendo-os num clima afectivo que servirá para transmitir valores, atitudes e conhecimentos que visam o desenvolvimento integral do ser humano.

O principal instrumento da Educação Física é o movimento, por ser o denominador comum de diversos campos sensoriais. O desenvolvimento do ser humano dá-se a partir da integração entre a motricidade, a emoção e o pensamento. Para provocar estímulos que levem a esse desenvolvimento de uma forma agradável, são usadas como “ferramentas”: a brincadeira, o jogo e o desporto. A partir da brincadeira e do jogo, a criança utiliza a imaginação que é “um modo de funcionamento psicológico especificamente humano, que não está presente nos animais nem nas crianças muito pequenas. A partir da imaginação, a criança deixa de levar em conta as características reais do objecto, dando prioridade ao significado determinado pela brincadeira.

“ Mesmo havendo uma distância significativa entre o comportamento na vida real e o comportamento na brincadeira, a actuação no mundo imaginário e o estabelecimento de regras a serem seguidas criam uma zona de desenvolvimento proximal, na medida em que impulsionam conceitos e processos em desenvolvimento” (Rego, 1995, p.83)

Esse impulso dado aos “conceitos e processos de desenvolvimento” deverá ser fornecido pela educação física ao propiciar jogos e brincadeiras que, intencionalmente, estimulem a criatividade e a imaginação. Além disso, o processo de desenvolvimento dos indivíduos tem relação directa com o seu ambiente sócio-cultural e eles não se desenvolveriam plenamente sem o suporte de outros indivíduos da mesma espécie.

A evolução infantil obedece a uma sequência motora, cognitiva, e afectiva-social que ocorrerá de forma mais lenta ou mais acelerada, de acordo com os estímulos recebidos. A criança entre 1 ano e meio e os dois anos de idade age sem reflectir. O acto precede o pensamento. A partir dessa fase, a criança já adquire duas funções importantíssimas: o andar e a linguagem. O pensamento passa a ser projectado no exterior pelos movimentos e pela linguagem. Isto permitirá uma maior participação na sua relação com o meio.  A acção da criança sobre o meio estimulará sua actividade mental. A partir daí, a criança começa a ter maior consciência sobre sua própria pessoa, iniciando a formação da sua auto-imagem. Em seguida, a criança vai iniciando a sua vida social ao formar pequenos grupos, porém ocorre uma troca constante de amizades e de grupos (escola, clubes, etc.). Esse intercâmbio social é essencial, pois leva a criança a adaptar-se a diferentes papéis, reconhecendo-se como pessoa.

Nesse sentido, cada fase de desenvolvimento infantil tem suas próprias características, portanto, exige estudos aprofundados sobre os métodos pedagógicos, as qualidades dos estímulos fornecidos e a actuação intencional do profissional na aula de educação física. O professor deve levar em conta a peculiaridade de cada fase pela qual o aluno passa, as particularidades de cada jogo, brincadeira ou desporto que possam auxiliar o educando no seu desenvolvimento integral.

 

Equipamentos e espaços para a prática de Educação Física destinados à infância.

 

Na infância, dado que as crianças passam a frequentar o jardim de infância ou o 1º Ciclo, os espaços mais apropriados á prática de exercício físico são os espaços internos e externos da escola ou jardim de infância. No que toca a equipamentos destinados a estas idades, são postos em destaque os aparelhos existentes quer nos recreios das escolas quer nos parques infantis, tendo como objectivo a recreação.

 

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publicado por olharovazio às 21:12
Sábado, 27 / 11 / 10

Moldes de Natal

Aqui vão alguns moldes alusivos à quadra do Natal. Espero que gostem.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

retirado de:

 

http://www.flickr.com/photos/glauciagoes/3009181000/

 

http://cacareco.net/2010/09/30/enfeites-de-natal-em-feltro-com-molde/


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publicado por olharovazio às 20:38
Sexta-feira, 26 / 11 / 10

Sapinhos...e gatinhos

Aqui vai um molde de simpáticos sapinhos e gatinhos que podem ser aplicados de diversas formas: marcadores de livros, postais, etc.

 

 

retirado de:

http://krokotak.com/page/2/

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publicado por olharovazio às 22:50
Sexta-feira, 26 / 11 / 10

Fantoches

Aqui estão alguns exemplos de fantoches feitos por mim e que utilizo na narração de determinadas histórias.

 

 

 

O dragão foi feito com feltro, e os olhos foram pintados com caneta correctora e caneta preta permanente.

O urso foi feito em cartão e posteriormente forrado com tecido de pele de pêssego e o laço é de feltro. Desenhei a cara e as patas com a mesma caneta preta permanente.

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publicado por olharovazio às 22:32
Quinta-feira, 25 / 11 / 10

O dragão Sebastião

Este poema surgiu no seguimento de um projecto sobre dragões.

 

 

 

O dragão Sebastião

Era um grande comilão

Certo dia comeu tanto

Que caiu no meio do chão!

 

Que gordo! Diziam todos

Numa grande agitação

E o nosso amigo

Com tristeza

Viu o seu grande barrigão!

 

 

(podem também fazer a mímica do poema com as crianças, inventando gestos para cada frase, por exemplo)

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publicado por olharovazio às 16:31
Domingo, 14 / 11 / 10

Espreitem isto...

Neste site, podem ter acesso a alguns livros infantis, podendo dar uma vista de olhos pelo seu conteúdo.

 

http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/bibliotecadigital/

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publicado por olharovazio às 15:45
Domingo, 14 / 11 / 10

Lengalengas

Romance de 10 meninas casadoiras 
São 10 meninas e sobre elas chove
Mas chega um bombeiro e ficam só 9.
São 9 meninas comendo biscoitos
Mas chega um padeiro e ficam só 8.
São 8 meninas fazendo uma omolete
Mas chega um guloso e ficam só 7.
São 7 meninas pintando papéis
Mas chega um pintor e ficam só 6.
São 6 meninas à volta de um brinco
Mas chega o ourives e ficam só 5.
São 5 meninas que vão ao teatro
Mas chega um actor e ficam só 4.
São 4 meninas falando francês
Mas chega um estrangeiro e ficam só 3.
São 3 meninas guardando ovelhas
Mas chega um pastor e ficam só 2.
São 2 meninas nadando na espuma
Mas chega um barqueiro e fica só 1.
É uma menina a apanhar caruma
Mas chega um leão, não fica nenhuma
 

A chover

A chover

A trovejar
E as bruxas
A dançar
 
A chover
A fazer sol
As bruxas

A comer pão mole


Abelhinha
Abelhinha, abelhinha
Toma lá a tua mosquinha
Zurra, zurra, pica na burra
Come, come, se tens fome


Caracol, caracolinho
Caracol, caracolinho
Sai de dentro do moinho
Mostra a ponta do focinho


Deixei meu sapatinho
Deixei meu sapatinho
Na janela do quintal
O Pai Natal deixou
Um presente de Natal
Querido Pai Natal
Não se esqueça de ninguém
Seja rico ou pobre

Que o velhinho sempre vem

Era uma vez um caldeirão
Era uma vez um cadeirão
Casou com uma cadeirinha
Nasceu um barquinho
Não quis estudar
Foi para o barco da cozinha


Meses
Janeiro, gear
Fevereiro, chover
Março, encanar
Abril, espigar
Maio, engradecer
Junho, ceifar
Julho, debulhar
Agosto, engravelar
Setembro, vindimar
Outubro, resolver
Novembro, semear
Dezembro, nascer
Nasceu um deus para nos salvar




 



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publicado por olharovazio às 00:46
Sábado, 13 / 11 / 10

Bolachinhas de Natal

Já que estamos cada vez mais perto do Natal, porque não meter as "mãos na massa" com os mais pequenos e fazer umas bolachinhas de acordo com esta época do ano?

 

De certeza que irão adorar fazê-las e, principalmente, comê-las!

 

Bolachinhas Natalícias

 

 

Ingredientes:

 

  • 500g de farinha de trigo
  • 150g de manteiga
  • 200g de açúcar
  • raspa de um limão

 

  1. Misture todos os ingredientes e amasse até obter uma massa homógenea.
  2. Estenda a massa com um rolo da massa e corte bolachinhas com diversas formas (ex: árvore, sino, estrela,etc).
  3. Colocar as bolachinhas num tabuleiro e levar ao forno, a 180 graus, até ficarem douradas.
  4. Se quiser, pode fazer glacê, misturando claras de ovo com um pouco de açúcar e corante alimentar da cor escolhida, para decorar as bolachinhas e dar-lhes mais cor.
publicado por olharovazio às 20:40
Sábado, 13 / 11 / 10

Avental das histórias

 

Embora esteja em chinês, acho que dá para perceber como é feito.

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publicado por olharovazio às 15:38
Sábado, 13 / 11 / 10

Jogos de coordenação motora

 

 

 

A maçã

 

Com a classe em roda, o professor propõe uma tarefa, por exemplo, descascar uma maçã. A tarefa vai sendo mimada, por cada aluno, à vez, numa sequência ordenada de gestos, com a particularidade de a maçã ir variando de tamanho ao longo da roda. Assim, o primeiro jogador passa a maçã para o colega da direita e diz “Dobrar!”. O segundo jogador tem, então, de mimar o descascar uma maçã com o dobro do tamanho daquela que o colega anterior tinha na mão.

O jogo continua, com a maçã a dobrar de tamanho de cada vez que é passada na roda, até que o seu tamanho seja tal que o jogador que tem de a descascar decida que já não é possível continuar. Neste caso, passa a maçã e diz, muito simplesmente: “Metade!”, e a maçã passa a diminuir de tamanho à medida que vai circulando, até que fique demasiado pequena e alguém precise de a fazer, de novo, crescer.

 

 

 

Só nós

 

Com a classe organizada em pares, lado a lado, o professor dá a cada par um pedaço de corda ou fio. Um elemento do par segura uma ponta do fio com a mão direita e o outro segura a outra ponta com a mão esquerda. As mãos livres são passadas para trás das costas do parceiro, ficando o par abraçado.

O par é, agora, uma espécie de ser de duas cabeças, que tem de dar um nó na sua corda.

Mais tarde, o professor pode dar dois fios a cada par e pedir que os unam, firmemente, com um nó.

 

 

 

Lá vai uma, lá vão duas

 

Em círculo, sentados com as pernas cruzadas e com um pé descalço, cada aluno fica com o seu sapato na mão. Cantando: “Lá vai uma, lá vão duas, três pombinhas a voar…”, os alunos fazem circular os sapatos da seguinte maneira: na frase “Lá vai uma” passam o seu sapato para o colega da esquerda, pondo-o à frente dele e batendo com ele no chão (e ficando com o sapato que lhes foi passado pelo colega da direita); na frase “Lá vão duas” procedem exactamente da mesma maneira; a frase “Três pombinhas a voar” é dividida em três movimentos, com as respectivas palavras; “pombinhas” – batem com o sapato no chão à frente do colega da esquerda, mas não o largam, “a” – batem de novo com o sapato no chão à sua frente, “voar” – batem com o sapato à frente do colega da direita.

Todo o procedimento se repete com a segunda parte da canção: “Uma é minha” (passa o sapato à esquerda), “Outra é tua” (passa o sapato à esquerda), “Outra é de quem apanhar” (bate o sapato à esquerda, bate o sapato à frente, bate o sapato à direita).

O jogo prossegue, repetindo-se a canção, tentando acelerar o tempo.

Sapatadas

 

Com a classe dividida em duas filas/equipas, colocadas frente a frente, a uma distância de cerca de seis metros entre si, o professor atribui a cada aluno um número de ordem dentro da sua fila. As filas são ordenadas em sentidos opostos, para que os alunos com o mesmo número não fiquem frente a frente.

As duas equipas disputam um sapato, colocado a meia distância entre as filas. À voz do professor “Cinco!”, por exemplo, os dois alunos com este número correm para o sapato, tentam apanhá-lo e regressar com este à sua fila. Cabe a cada jogador tentar impedir o parceiro da equipa adversária de agarrar o sapato ou de chegar com ele até à sua fila, podendo, apenas para este último caso, agarrá-lo. Cada vez que um jogador regresse à sua fila, na posse do sapato e sem ter sido apanhado pelo adversário, a sua equipa marca três pontos. No caso de o jogador ser apanhado com o sapato na mão, a equipa adversária averba um ponto.

 

 

 

O macaquinho do chinês

 

As crianças estão na área de jogo. Uma delas, o guia do jogo, está virada para a parede; as outras colocam-se alinhadas, na outra extremidade, e procuram ocupar o respectivo espaço. A guia diz “1, 2, 3, macaquinho do chinês!” batendo três vezes na parede, em seguida volta-se e procura surpreender a criança que, no grupo, tentou avançar na sua direcção. Qualquer criança que não esteja totalmente parada é mandada para o seu lugar. Quem chegar primeiro à parede toma o lugar do guia.

Trata-se para a criança que desempenha o papel de guia de dizer a frase “1, 2, 3, macaquinho do chinês!”, no ritmo que mais lhe convenha e, para as outras, de avaliar a distância que elas podem percorrer durante a enunciação desta simples frase.

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publicado por olharovazio às 15:08
"A educação tem raízes amargas, mas os frutos são doces." ( Aristóteles )

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