A maçã

 

Com a classe em roda, o professor propõe uma tarefa, por exemplo, descascar uma maçã. A tarefa vai sendo mimada, por cada aluno, à vez, numa sequência ordenada de gestos, com a particularidade de a maçã ir variando de tamanho ao longo da roda. Assim, o primeiro jogador passa a maçã para o colega da direita e diz “Dobrar!”. O segundo jogador tem, então, de mimar o descascar uma maçã com o dobro do tamanho daquela que o colega anterior tinha na mão.

O jogo continua, com a maçã a dobrar de tamanho de cada vez que é passada na roda, até que o seu tamanho seja tal que o jogador que tem de a descascar decida que já não é possível continuar. Neste caso, passa a maçã e diz, muito simplesmente: “Metade!”, e a maçã passa a diminuir de tamanho à medida que vai circulando, até que fique demasiado pequena e alguém precise de a fazer, de novo, crescer.

 

 

 

Só nós

 

Com a classe organizada em pares, lado a lado, o professor dá a cada par um pedaço de corda ou fio. Um elemento do par segura uma ponta do fio com a mão direita e o outro segura a outra ponta com a mão esquerda. As mãos livres são passadas para trás das costas do parceiro, ficando o par abraçado.

O par é, agora, uma espécie de ser de duas cabeças, que tem de dar um nó na sua corda.

Mais tarde, o professor pode dar dois fios a cada par e pedir que os unam, firmemente, com um nó.

 

 

 

Lá vai uma, lá vão duas

 

Em círculo, sentados com as pernas cruzadas e com um pé descalço, cada aluno fica com o seu sapato na mão. Cantando: “Lá vai uma, lá vão duas, três pombinhas a voar…”, os alunos fazem circular os sapatos da seguinte maneira: na frase “Lá vai uma” passam o seu sapato para o colega da esquerda, pondo-o à frente dele e batendo com ele no chão (e ficando com o sapato que lhes foi passado pelo colega da direita); na frase “Lá vão duas” procedem exactamente da mesma maneira; a frase “Três pombinhas a voar” é dividida em três movimentos, com as respectivas palavras; “pombinhas” – batem com o sapato no chão à frente do colega da esquerda, mas não o largam, “a” – batem de novo com o sapato no chão à sua frente, “voar” – batem com o sapato à frente do colega da direita.

Todo o procedimento se repete com a segunda parte da canção: “Uma é minha” (passa o sapato à esquerda), “Outra é tua” (passa o sapato à esquerda), “Outra é de quem apanhar” (bate o sapato à esquerda, bate o sapato à frente, bate o sapato à direita).

O jogo prossegue, repetindo-se a canção, tentando acelerar o tempo.

Sapatadas

 

Com a classe dividida em duas filas/equipas, colocadas frente a frente, a uma distância de cerca de seis metros entre si, o professor atribui a cada aluno um número de ordem dentro da sua fila. As filas são ordenadas em sentidos opostos, para que os alunos com o mesmo número não fiquem frente a frente.

As duas equipas disputam um sapato, colocado a meia distância entre as filas. À voz do professor “Cinco!”, por exemplo, os dois alunos com este número correm para o sapato, tentam apanhá-lo e regressar com este à sua fila. Cabe a cada jogador tentar impedir o parceiro da equipa adversária de agarrar o sapato ou de chegar com ele até à sua fila, podendo, apenas para este último caso, agarrá-lo. Cada vez que um jogador regresse à sua fila, na posse do sapato e sem ter sido apanhado pelo adversário, a sua equipa marca três pontos. No caso de o jogador ser apanhado com o sapato na mão, a equipa adversária averba um ponto.

 

 

 

O macaquinho do chinês

 

As crianças estão na área de jogo. Uma delas, o guia do jogo, está virada para a parede; as outras colocam-se alinhadas, na outra extremidade, e procuram ocupar o respectivo espaço. A guia diz “1, 2, 3, macaquinho do chinês!” batendo três vezes na parede, em seguida volta-se e procura surpreender a criança que, no grupo, tentou avançar na sua direcção. Qualquer criança que não esteja totalmente parada é mandada para o seu lugar. Quem chegar primeiro à parede toma o lugar do guia.

Trata-se para a criança que desempenha o papel de guia de dizer a frase “1, 2, 3, macaquinho do chinês!”, no ritmo que mais lhe convenha e, para as outras, de avaliar a distância que elas podem percorrer durante a enunciação desta simples frase.

sinto-me:
publicado por olharovazio às 15:08